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Distrofia Simpática Reflexa – DSR

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR), também conhecida como Síndrome Complexa de Dor Regional (SCDR), é uma condição clínica complexa e muitas vezes debilitante, caracterizada por dor intensa, alterações na sensibilidade e disfunções no sistema nervoso simpático. 

Apesar de ser relativamente rara, a DSR pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, especialmente quando não diagnosticada e tratada precocemente. 

Este artigo tem como objetivo explorar os diversos aspectos dessa condição, desde suas causas e sintomas até os tratamentos disponíveis e as dúvidas mais frequentes.

Ao longo deste conteúdo, abordaremos tópicos como as sinonímias da DSR, seu quadro clínico, as possíveis etiologias, os estágios da doença e as formas clínicas em que ela se manifesta. 

Fora isso, discutiremos os métodos de diagnóstico, as complicações associadas e as opções de tratamento mais eficazes. 

Se você busca entender melhor essa condição ou conhece alguém que possa estar enfrentando esses sintomas, continue a leitura para obter informações claras e detalhadas sobre a Distrofia Simpática Reflexa.

Considerações

A Síndrome da Distrofia Simpática Reflexa (SDSR) é uma condição que se desenvolve como consequência de um trauma, intervenção cirúrgica ou doença sistêmica ou localizada.

Ela se manifesta por meio de sintomas clínicos graves, incluindo dor intensa, inchaço, alterações na coloração da pele (como cianose) e rigidez em uma extremidade, decorrentes de uma disfunção no sistema nervoso simpático que afeta a regulação vasomotora.

A dor relatada pelos pacientes é descrita como ardente, hiperestésica e de caráter incapacitante, muitas vezes desproporcional ao trauma inicial ou aos achados no exame físico. 

Essa complicação pode afetar tanto os membros superiores quanto os inferiores, geralmente surgindo poucos dias após a lesão, com sintomas que se iniciam nas regiões distais e progridem em direção às áreas proximais.

Sinonímias

Sinônimos para a condição incluem:

  • Causalgia
  • Atrofia Aguda do Osso
  • Atrofia de Sudeck¹
  • Síndrome Ombro-Mão
  • Distrofia Reflexa da Mão

Esses termos são utilizados para descrever a mesma condição clínica, que envolve uma disfunção do sistema nervoso simpático.

Quadro Clínico

Dor

A dor é o sintoma mais marcante e frequentemente é descrita pelo paciente como uma sensação de queimação, pontadas ou algo semelhante a uma laceração. 

Na maioria dos casos, ela é persistente, podendo se intensificar devido a diversos fatores, como condições ambientais, estresse emocional ou atividades físicas.

A parestesia dolorosa, uma sensação de formigamento ou dormência acompanhada de dor, também é um sintomas comum. Inicialmente, a sensibilidade está concentrada na área afetada da extremidade, mas, com o tempo, pode se estender e envolver todas as articulações próximas.

Edema

O edema é um dos sintomas físicos mais evidentes e tende a se agravar com o tempo, expandindo-se além da área inicialmente afetada. 

No início, o inchaço pode estar localizado em uma região específica, mas, à medida que a condição progride, ele se estende para outras partes da extremidade, podendo comprometer toda a região envolvida. 

Esse sintoma é frequentemente acompanhado de rigidez e dificuldade de movimentação, contribuindo para o quadro clínico geral da doença.

Rigidez

A rigidez é um dos sintomas que mais causa desconforto e angústia ao paciente. Nos estágios iniciais da doença, a dificuldade de movimentação pode ser atribuída à dor intensa que surge ao tentar mover a área afetada. 

A limitação dos movimentos também é influenciada pelo edema significativo, que restringe a mobilidade. 

À medida que a condição avança, a rigidez se torna ainda mais pronunciada devido ao desenvolvimento de fibrose intensa nas articulações e nos tecidos moles, resultando em uma perda progressiva da função e da amplitude de movimento.

Descoloração

A descoloração da pele varia de acordo com o estágio da doença. A extremidade afetada pode apresentar tonalidades que vão desde um aspecto escuro e cianótico (arroxeado) até uma coloração pálida ou avermelhada. 

Em alguns casos, pode haver uma combinação dessas tonalidades, refletindo as alterações na circulação sanguínea e na função vasomotora. 

Essa mudança na coloração é um dos sinais visíveis da disfunção do sistema nervoso simpático e da má regulação do fluxo sanguíneo na região afetada.

Hiperidrose

A hiperidrose, ou sudorese excessiva, é um sintoma comum na Distrofia Simpática Reflexa (DSR), especialmente nos estágios iniciais da doença.

À medida que a condição progride para estágios mais avançados, a sudorese tende a diminuir, e a extremidade afetada pode se tornar seca. 

Essa mudança ocorre devido à evolução da disfunção do sistema nervoso simpático, que inicialmente causa aumento da atividade das glândulas sudoríparas, mas, com o tempo, leva a uma redução na produção de suor na região afetada.

Etiologia

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo:

  1. Lesão Dolorosa Persistente: Traumas físicos, como fraturas, entorses ou lesões teciduais, ou condições adquiridas, como cirurgias ou infecções, que causam dor prolongada.
  2. Diátese: Refere-se a uma predisposição individual, que pode estar relacionada a características esqueléticas, genéticas ou a uma maior susceptibilidade do sistema nervoso a desenvolver respostas anormais a estímulos.
  3. Reflexo Simpático Anormal: Uma disfunção no sistema nervoso simpático, que regula funções como a circulação sanguínea e a sudorese, levando a respostas exageradas ou inadequadas a lesões ou estímulos.

Esses fatores, isolados ou combinados, podem contribuir para o desenvolvimento da DSR, resultando em sintomas como dor intensa, edema, rigidez e alterações na pele.

Lesão Dolorosa Persistente

A lesão dolorosa persistente é um dos principais fatores desencadeantes da Distrofia Simpática Reflexa (DSR). Essa lesão pode ser resultante de traumas físicos, como fraturas, entorses, queimaduras ou ferimentos, ou de procedimentos médicos, como cirurgias. 

Além disso, condições adquiridas, como infecções ou doenças que causam dor prolongada, também podem contribuir para o desenvolvimento da DSR.

A dor contínua ativa uma resposta anormal do sistema nervoso simpático, levando a uma série de alterações fisiológicas, como vasoconstrição, edema e inflamação, que perpetuam o ciclo de dor e disfunção. 

Essa resposta exagerada do organismo à lesão inicial é um dos pilares da fisiopatologia da DSR, destacando a importância do tratamento precoce para interromper a progressão da doença.

Diátese

A diátese refere-se a uma predisposição ou susceptibilidade que pode contribuir para o desenvolvimento da Distrofia Simpática Reflexa (DSR). Existem dois tipos principais de diátese frequentemente observados:

  1. Diátese Hipersimpática:
    Esse tipo é considerado o mais relevante e está frequentemente associado ao início da DSR. 

Caracteriza-se por uma atividade aumentada do sistema nervoso simpático, que pode ser identificada por sinais como sudorese excessiva, mãos e pés frios e vasoconstrição evidente, demonstrada pelo atraso no enchimento capilar após a aplicação de pressão uniforme nos dedos da mão afetada. 

Esses sintomas indicam uma resposta exagerada do sistema simpático, que pode predispor o indivíduo à DSR.

  1. Diátese Psicológica:
    Muitos pacientes com DSR também apresentam características psicológicas específicas que podem influenciar o curso da doença. Esses traços de personalidade incluem:
    • Insegurança;
    • Timidez;
    • Tendência a ser reclamante crônico;
    • Desconfiança;
    • Dependência emocional.
  1. Esses aspectos psicológicos podem não apenas contribuir para o desenvolvimento da DSR, mas também afetar a resposta ao tratamento e a evolução da doença. A interação entre fatores físicos e emocionais destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar no manejo da DSR.

Reflexo Simpático Anormal

Em condições normais, o reflexo simpático que ocorre após uma lesão provoca uma vasoconstrição inicial, que ajuda a prevenir perda excessiva de sangue e inchaço.

Após um período adequado, esse reflexo é interrompido, permitindo uma vasodilatação gradual, essencial para a reparação dos tecidos danificados.

Em pacientes que desenvolvem Distrofia Simpática Reflexa (DSR), esse reflexo simpático não é interrompido no momento apropriado.

Em vez disso, a atividade simpática permanece acelerada, mantendo a vasoconstrição de forma prolongada. 

Essa vasoconstrição intensa resulta em isquemia localizada (redução do fluxo sanguíneo), o que desencadeia dor reflexa e contribui para o ciclo de sintomas característicos da DSR, como dor intensa, edema e alterações na pele.

Essa disfunção no controle do reflexo simpático é um dos mecanismos centrais da fisiopatologia da DSR, destacando a importância de intervenções que visem modular a atividade do sistema nervoso simpático para interromper a progressão da doença.

Estágios ou Fases da DSR

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) evolui em três fases distintas, cada uma com características clínicas específicas. Esses estágios ajudam a entender a progressão da doença e a orientar o tratamento.

1. Fase Aguda

Nesta fase inicial, há sinais de desnervação ou hipoatividade simpática, resultando em aumento do fluxo sanguíneo e elevação da temperatura cutânea. Isso pode levar ao crescimento acelerado de unhas e pelos. Os principais sintomas incluem:

  • Edema local;
  • Rubor (vermelhidão);
  • Diminuição da amplitude articular na extremidade afetada.

Os pacientes frequentemente relatam também a intolerância ao calor. Essa fase pode durar até 3 meses, mas nem todos os pacientes a apresentam.

2. Fase Distrófica

Nesta fase, ocorre uma hiperatividade reflexa do sistema nervoso simpático, em contraste com a fase anterior. A dor torna-se mais intensa, descrita como queimante e hiperestésica (aumento da sensibilidade). Outras características incluem:

  • Diminuição do fluxo sanguíneo, levando à redução da temperatura cutânea;
  • Crescimento mais lento de pelos e unhas frágeis;
  • Edema que pode se estender;
  • Amplitude articular ainda mais limitada;
  • Pele fina, sensível ao toque ou cianótica (arroxeada). 

Essa fase geralmente começa após o terceiro mês e pode se estender por até 6 meses após a lesão. É nesse estágio que os pacientes costumam perceber as alterações e buscar ajuda médica.

3. Fase Atrófica

Na fase final, os sintomas agudos, como dor e hiperestesia, tendem a diminuir, mas as alterações estruturais tornam-se mais evidentes. As principais características incluem:

  • Pele lisa e brilhante;
  • Atrofia muscular (hipotrofia);
  • Perda de força;
  • Restrição severa dos movimentos.

Essa fase ocorre a partir de 6 meses após a lesão e pode levar a sequelas permanentes se não for tratada adequadamente.

Cada fase da DSR requer uma abordagem terapêutica específica, destacando a importância do diagnóstico precoce e da intervenção multidisciplinar para melhorar o prognóstico do paciente.

Classificação das Formas Clínicas da DSR

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da gravidade e das características clínicas. A seguir, estão as principais classificações:

Causalgia Menor:

  • Caracterizada por dor moderada e sintomas leves, como alterações na temperatura e sudorese.
  • Geralmente associada a lesões menores ou traumas leves.

Distrofia Traumática Menor:

  • Apresenta sintomas mais evidentes, como edema, rigidez e alterações na pele, mas sem comprometimento grave da função.
  • Ocorre após traumas ou cirurgias de menor complexidade.

Síndrome Ombro-Mão:

  • Envolve o ombro e a mão, com dor, rigidez e limitação funcional em ambas as regiões.
  • Frequentemente associada a imobilização prolongada ou lesões no membro superior.

Distrofia Traumática Maior:

  • Caracterizada por sintomas mais intensos, como dor severa, edema significativo, alterações cutâneas marcantes e perda funcional grave.
  • Ocorre após traumas mais extensos ou cirurgias complexas.

Causalgia Maior:

  • Forma mais grave da DSR, com dor extremamente intensa, queimante e incapacitante.
  • Associada a lesões nervosas diretas ou traumas graves, com alterações vasomotoras e tróficas pronunciadas.

Essa classificação ajuda a orientar o diagnóstico e o tratamento, permitindo uma abordagem mais específica para cada forma clínica da DSR.

Diagnóstico

O diagnóstico da Distrofia Simpática Reflexa (DSR) é essencialmente clínico, baseado na história do paciente e nos sintomas apresentados. 

Nas fases iniciais, a avaliação clínica é fundamental para identificar os sinais característicos, como dor intensa, edema, alterações na pele e rigidez.

Achados Radiológicos

No estudo radiológico, podem ser observadas as seguintes alterações:

  • Desmineralização das epífises (extremidades dos ossos);
  • Aumento do tamanho dos tecidos moles;
  • Reticulação dos tecidos moles;
  • Córtex ósseo estriado e escavado, com invasão da endóstea.

No entanto, essas alterações não são específicas da DSR e podem ser encontradas em outras condições que aumentam a atividade óssea, como o hiperparatireoidismo. Por isso, os achados radiológicos devem ser interpretados em conjunto com o quadro clínico.

Bloqueio Neural Diferencial

A técnica de bloqueio neural diferencial é utilizada para determinar a origem da dor:

  • Se a dor é simpática (relacionada ao sistema nervoso simpático);
  • Se é periférica (originada nos nervos periféricos);
  • Ou se é central (relacionada ao sistema nervoso central).

Esse procedimento ajuda a confirmar o diagnóstico e a orientar o tratamento, especialmente em casos mais complexos.

O diagnóstico da DSR requer uma abordagem clínica cuidadosa, complementada por exames de imagem e técnicas específicas, como o bloqueio neural, para confirmar a suspeita e descartar outras condições.

Possíveis Causas

As causas exatas da Distrofia Simpática Reflexa (DSR) ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que surjam de uma combinação de fatores genéticos, imunológicos, inflamatórios e neurológicos. 

A condição é frequentemente desencadeada por eventos específicos, que podem incluir:

Fatores Físicos:

  • Acidentes;
  • Traumatismos;
  • Fraturas ou lesões ósseas;
  • Cirurgias;
  • Infarto;
  • Infecções;
  • Torções em articulações.

Fatores Emocionais e Estressores Psicológicos:

  • Eventos estressantes, como brigas, mudanças de emprego ou de escola;
  • Situações traumáticas, como morte ou doença na família.

Perfil Psicológico:

A DSR é mais comum em pessoas que apresentam:

  • Depressão;
  • Instabilidade emocional;
  • Traços de personalidade como manias, inseguranças ou perfeccionismo.

Em Crianças:

Crianças também podem ser afetadas, especialmente aquelas que demonstram comportamentos perfeccionistas ou que estão sob alto estresse emocional.

A DSR pode ser desencadeada por uma combinação de fatores físicos e emocionais, destacando a importância de uma abordagem holística no diagnóstico e tratamento da condição.

Complicações

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) pode levar a diversas complicações, especialmente se não for tratada de forma adequada e precoce. Entre as principais complicações estão:

  1. Capsulite Adesiva:
    • Rigidez e limitação dos movimentos articulares, especialmente no ombro, conhecida como “ombro congelado”.
  2. Mão Contraturada:
    • Encurtamento e rigidez dos músculos e tendões da mão, resultando em deformidade e perda da função.
  3. Úlcera Cutânea:
    • Feridas na pele devido à má circulação sanguínea e alterações tróficas.
  4. Dor Crônica:
    • Dor persistente e incapacitante que pode se tornar resistente ao tratamento.
  5. Incapacidade Funcional:
    • Perda da capacidade de realizar atividades diárias devido à rigidez, dor e deformidades.
  6. Comportamento de Dor Operante:
    • Padrões comportamentais associados à dor crônica, como evitação de atividades, dependência de medicamentos e impacto negativo na qualidade de vida.

Essas complicações destacam a importância de um diagnóstico precoce e de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da DSR, visando prevenir sequelas permanentes e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Tratamento

O tratamento da Distrofia Simpática Reflexa (DSR) deve ser multidisciplinar e precoce, visando aliviar os sintomas, prevenir complicações e restaurar a função da área afetada. A abordagem inclui medidas farmacológicas, fisioterapia e suporte psicológico.

1. Medicamentos

  • Anti-inflamatórios: Para reduzir a inflamação e a dor.
  • Analgésicos: Para controle da dor aguda e crônica.
  • Bloqueadores do sistema nervoso simpático: Como os bloqueadores de gânglios ou simpatectomias, para interromper a hiperatividade simpática.
  • Antidepressivos ou anticonvulsivantes: Para dor neuropática e suporte emocional.

2. Fisioterapia

A fisioterapia é essencial e deve ser intensa e precoce, focando em:

  • Dessensibilização: Técnicas para reduzir a hiperestesia (sensibilidade excessiva).
  • Crioterapia: Uso de gelo para alívio da dor e redução da inflamação.
  • Ultrassom pulsátil: Para diminuir o edema e promover a cicatrização.
  • Movimentação ativa e assistida: Para restaurar a amplitude de movimento, melhorar a circulação e reduzir o edema.
  • Estimulação elétrica funcional (FES): Para fortalecimento muscular e melhora do trofismo.

3. Prevenção da Imobilidade

O movimento precoce é crucial para prevenir a DSR após traumas ou cirurgias. A imobilidade prolongada deve ser evitada, pois é um fator causal importante.

4. Apoio Psicológico

O medo do paciente de mover a área afetada devido à dor deve ser trabalhado, pois a imobilidade pode agravar o quadro.

A dor crônica e o comportamento de dor operante (evitação de atividades) devem ser abordados com terapia cognitivo-comportamental ou outras técnicas psicológicas.

5. Outras Medidas

  • Terapia ocupacional: Para auxiliar na recuperação funcional e na reintegração às atividades diárias.
  • Estimulação da bomba muscular: Movimentos ativos e assistidos ajudam a aumentar a circulação local, reduzir o edema e eliminar metabólitos inflamatórios.

6. Prevenção

A prevenção é o melhor tratamento, especialmente em pacientes com histórico de traumas ou cirurgias. O movimento precoce e a mobilização ativa são fundamentais para evitar o desenvolvimento da DSR.

O tratamento da DSR requer uma abordagem integrada, com foco no alívio da dor, na restauração da função e na prevenção de complicações. A colaboração entre médicos, fisioterapeutas e psicólogos é essencial para otimizar os resultados.

Perguntas Frequentes

O que é Distrofia Simpático-Reflexa?

A Distrofia Simpático-Reflexa (DSR), também conhecida como Síndrome Complexa de Dor Regional (SCDR), é uma condição clínica caracterizada por dor intensa, edema, alterações na pele e disfunção do sistema nervoso simpático. Ela geralmente afeta uma extremidade (membros superiores ou inferiores) e pode ser desencadeada por traumas, cirurgias, lesões ou até mesmo eventos emocionais estressantes.

O que é Distrofia Simpático-Reflexa nas Mãos?

A Distrofia Simpático-Reflexa (DSR) nas mãos é uma complicação que pode afetar tanto os membros superiores quanto os inferiores. Geralmente, surge poucos dias após uma lesão, começando nas áreas distais e progredindo para as proximais. A dor é o sintoma mais marcante, frequentemente descrita pelo paciente como uma sensação de queimação, pontadas ou laceração.

O que é Distrofia Simpático-Reflexa de Sudeck?

A Distrofia Simpático-Reflexa de Sudeck é uma condição que provoca dor intensa e repentina em uma perna, pé, braço ou mão. Geralmente, é causada por traumatismos, como quedas ou fraturas, na região afetada.

O que causa Distrofia Simpática?

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) é uma condição que ocorre como consequência de traumas, cirurgias ou doenças sistêmicas ou localizadas.

A Distrofia Simpático-Reflexa Concede Aposentadoria?

A Síndrome da Dor Complexa Regional (SDCR), também chamada de Distrofia Simpático-Reflexa, é uma condição dolorosa crônica que pode afetar várias partes do corpo. 

Pacientes com essa doença podem ser elegíveis ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), concedido pelo INSS, desde que atendam aos critérios de incapacidade e renda estabelecidos.

Qual é o CID para Distrofia Simpático-Reflexa nas Mãos?

  • Rigidez das articulações da mão direita classificada em outra parte: CID-10 M25.6
  • Distrofia simpática reflexa de membro superior direito: CID-10 M89.0
  • Dor nas articulações da mão direita: CID-10 M25.5

Como Tratar a DSR?

O tratamento da Distrofia Simpático-Reflexa (DSR) inclui o uso de medicamentos para controlar a inflamação e a dor, além de fisioterapia precoce e intensiva para reduzir as perdas funcionais e promover a recuperação.

O que Significa Reflexo Simpático?

O reflexo simpático é uma resposta automática do sistema nervoso simpático a estímulos, como lesões ou traumas. Ele regula funções como a circulação sanguínea e a sudorese, podendo causar vasoconstrição ou vasodilatação. 

Na Distrofia Simpático-Reflexa (DSR), esse reflexo funciona de forma anormal, levando a sintomas como dor, edema e alterações na pele.

Conclusão

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) é uma condição complexa e multifatorial que exige atenção especial devido ao seu impacto significativo na vida dos pacientes. 

Como vimos ao longo deste artigo, a DSR pode se manifestar de diversas formas, desde sintomas como dor intensa, edema, rigidez e descoloração até complicações mais graves que afetam a mobilidade e a qualidade de vida. 

Suas causas são variadas, podendo estar associadas a traumas, lesões persistentes ou disfunções no sistema nervoso simpático, e seu diagnóstico requer uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar.

Felizmente, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar o prognóstico, especialmente quando a condição é identificada precocemente. 

É fundamental que pacientes e familiares busquem informações confiáveis e apoio médico adequado para lidar com os desafios impostos pela DSR.

Se você identificou algum dos sintomas mencionados ou conhece alguém que possa estar enfrentando essa condição, não hesite em procurar um especialista. 

A Distrofia Simpática Reflexa pode ser desafiadora, mas com o tratamento correto e o suporte necessário, é possível recuperar a qualidade de vida e minimizar seus efeitos. 

Esperamos que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas, para mais informações, agende uma avaliação conosco!

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Filipi Padovese

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