Categorias:

Sentindo dor?

Encontre um fisioterapeuta online

Fisioterapeuta?

Quer atender seus pacientes de qualquer lugar do mundo?

Posts Recentes:

Como usar a CBDF

A prática da fisioterapia é constantemente desafiada a evoluir e se adaptar às necessidades dos pacientes e à modernização do sistema de saúde.  Nesse cenário,

CID S52.5 – Fratura da extremidade distal do rádio

A fratura da extremidade distal do rádio é uma das lesões ortopédicas mais comuns, impactando a mobilidade e a qualidade de vida de quem a enfrenta.

Para facilitar o diagnóstico e o tratamento, o CID S52.5 foi criado, identificando de forma precisa essa condição.

Este código possui um significado específico, e compreendê-lo é essencial. Neste artigo, vamos esclarecer seu propósito e explorar os detalhes mais importantes de forma aprofundada.

Você aprenderá o que o CID S52.5 representa, as subcategorias relacionadas a ele, de acordo com o DATASUS, e os diferentes passos para uma conduta médica adequada, desde o exame clínico até tratamentos disponíveis.

Nosso objetivo é fornecer informações claras e úteis para que você possa compreender melhor essa fratura e as opções de conduta médica associadas.

CID S52.5: o que significa?

O CID S52.5 – Fratura da extremidade distal do rádio refere-se a um trauma no punho, detalhado da seguinte forma: 

  • Fratura de Colles: ocorre quando há uma queda sobre o punho em extensão, resultando no deslocamento do fragmento ósseo do rádio em angulação dorsal. 
  • Fratura de Smith (ou Colles invertida): acontece em quedas sobre o punho fletido, levando ao deslocamento do fragmento ósseo em angulação volar. 

A fratura pode apresentar-se de forma oblíqua, o que aumenta o risco de lesão em tecidos e vasos, ou transversal. Este código faz parte das 10 subcategorias do CID S52 – Fratura do antebraço.

Segundo o DATASUS, o CID S52 compreende 10 subcategorias:

Conforme informações do DATASUS, o CID S52 inclui 10 subcategorias, que são: 

  • S52.0: Fratura da parte superior do cúbito (ulna) – cotovelo SOE; epífise proximal; fratura-luxação de Monteggia; olécrano; processo coronóide. 
  • S52.1: Fratura da parte superior do rádio – cabeça; colo; epífise proximal. 
  • S52.2: Fratura da diáfise do cúbito (ulna). 
  • S52.3: Fratura da diáfise do rádio. 
  • S52.4: Fratura das diáfises do rádio e do cúbito (ulna). 
  • S52.5: Fratura da parte distal do rádio – incluem fratura de Colles e fratura de Smith. 
  • S52.6: Fratura da parte distal do rádio e do cúbito (ulna). 
  • S52.7: Fraturas múltiplas no antebraço. 
  • S52.8: Fratura em outras partes do antebraço – cabeça ou extremidade distal do cúbito (ulna). 
  • S52.9: Fratura do antebraço em área não especificada. 

De acordo com a base de dados, o CID S52 exclui fraturas localizadas no punho ou na mão (S62.-).

Conduta médica para o CID S52.5 (Fratura da parte distal do rádio)

A conduta médica para o CID¹ S52.5, que engloba a fratura da parte distal do rádio, inclui o tratamento com uso de gesso, imobilização com tala ou órtese e em casos mais graves pode ser necessária a cirurgia para reposicionamento do fragmento ósseo e fixação com placas e parafusos.

Fora isso, é importante também realizar exames como radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética para avaliar a extensão e gravidade da fratura.

Exame clínico

A primeira etapa para diagnosticar uma fratura no punho é passar por uma avaliação médica. Durante a consulta, o médico pode fazer algumas perguntas, como: 

  • Qual é a sua idade? 
  • Você tem histórico de osteoporose (principalmente no caso de pessoas mais velhas)? 
  • Como foi a queda? 
  • Qual era a posição da sua mão ao encostar no chão? 
  • Você ainda sente dor na região? 
  • Consegue mexer o punho normalmente? 
  • Está com dificuldade para mexer outra parte da mão ou do braço? 

Depois disso, o médico fará um exame físico para entender melhor o tipo de fratura. Por exemplo: 

  • Em uma fratura de Colles, o punho pode ficar parecido com o “dorso de um garfo”. 
  • Já na fratura de Smith, o punho pode parecer com uma “pá de jardinagem”. 

Esses detalhes ajudam a identificar o problema e indicar o melhor tratamento.

Exames de imagem

Além do exame clínico, é fundamental realizar exames de imagem para diagnosticar e avaliar a gravidade da fratura. Entre os principais exames utilizados estão:

  • Radiografia simples: é o primeiro exame indicado e mostra a lesão óssea de forma rápida e eficiente. Pode ser feito em diferentes projeções para visualizar melhor o fragmento ósseo.
  • Tomografia computadorizada: permite uma visão tridimensional do osso, sendo útil para identificar lesões mais complexas ou extensas.
  • Ressonância magnética: proporciona imagens detalhadas dos tecidos moles e pode ser útil para avaliar a extensão da fratura, especialmente em casos mais graves.

É importante ressaltar que cada exame possui suas indicações específicas e o médico deve avaliar qual é o mais adequado para cada caso.

Além disso, os resultados dos exames podem auxiliar na escolha do melhor tratamento para a fratura no punho.

Tratamento

Conforme as orientações da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a escolha do tratamento mais adequado deve considerar fatores como: 

  • Tipo de fratura 
  • Idade do paciente 
  • Profissão e atividades do paciente 
  • Nível de uso do membro superior 
  • Prática de esportes 
  • Experiência do profissional 
  • Estrutura disponível para o atendimento pelo traumatologista. 

As opções de tratamento para CID S52.5 incluem: 

  • Tratamento conservador: redução com anestesia seguida de imobilização com gesso. 
  • Tratamento cirúrgico (Colles): pode envolver pinagem percutânea, uso de fixador externo, osteossíntese com placa volar ou, em casos específicos, enxerto ósseo. 
  • Tratamento cirúrgico (Smith): utilização de fios de Kirschner para fixação. 
  • Tratamento cirúrgico (Barton): envolve a redução aberta e fixação interna com uma placa volar. 

A escolha do método de tratamento deve ser avaliada pelo médico especialista, levando em consideração as características da fratura e as necessidades específicas do paciente.

Recuperação

Independente do tipo de tratamento escolhido, é fundamental seguir todas as orientações médicas durante o processo de recuperação. Algumas recomendações gerais incluem: 

  • Repouso e imobilização adequados 
  • Fisioterapia para fortalecimento muscular e recuperação dos movimentos 
  • Uso de medicamentos para controle da dor e inflamação 
  • Acompanhamento médico regular para avaliar a evolução do quadro. 

Também é importante seguir uma alimentação saudável e evitar atividades que exijam muito esforço físico até que o osso esteja totalmente recuperado. Em casos mais graves, pode ser necessário um tempo maior de repouso e recuperação antes de retornar às atividades normais.

Conclusão 

Em casos de fraturas no punho, é essencial buscar ajuda médica especializada o mais rápido possível. Isso garantirá um diagnóstico preciso e o tratamento adequado para a sua recuperação.

Seguir todas as orientações médicas e fisioterápicas durante o processo de recuperação é fundamental para uma boa evolução e prevenção de possíveis complicações futuras.

Lembre-se sempre de cuidar da sua saúde e bem-estar, praticando esportes com segurança e buscando atendimento médico quando necessário.Não deixe que uma lesão no punho afete suas atividades do dia a dia, procure ajuda e siga todas as recomendações para uma rápida recuperação.

Com paciência e cuidado, é possível superar essa situação e voltar às suas atividades normais com segurança e saúde.

Isso te ajudou? Continue sua leitura em Capsulite Adesiva Após Fratura de Colles: O Que Você Precisa Saber.

Picture of Filipi Padovese

Filipi Padovese

Fisioterapeuta
crefito: 173247-f

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

Fisioterapia no envelhecimento ativo

A fisioterapia no envelhecimento ativo é uma abordagem para promover a saúde e a qualidade de vida entre os idosos. Com o aumento da expectativa

Como usar a CBDF

A prática da fisioterapia é constantemente desafiada a evoluir e se adaptar às necessidades dos pacientes e à modernização do sistema de saúde.  Nesse cenário,

Você merece viver com mais qualidade de vida.

Agende agora uma avaliação fisioterapêutica online, sem sair de casa.